"Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente." ~ Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Provando as limitações...

Pois é, quando sempre digo que eu deveria escrever um livro, costumam me perguntar sobre o que eu escreveria. Não tenho um padrão de escrita. E, também gosto de ter a liberdade de escrever o que bem entender. A imparcialidade não me atrai de jeito nenhum. Por isso, eu não daria certo como jornalista. Daí, comecei a ler algumas crônicas de Arnaldo Jabor, Marta Medeiros e outros mais e, finalmente encontrei uma “identidade literária”. Falando assim, até parece que tenho experiência, mas sou totalmente leiga. Escrever pra mim restringe-se transbordar meus sentimentos. Só.
Ainda assim, não é fácil.
Deve ser por conta disso que admiro escritores que sabem lidar com a imaginação.
Voltando às crônicas. Vi-me tentada a abordar algo sobre isso no blog. Não que meu interesse fosse expandir, expor isso afora. Eu jamais consegueria retratar algo tão superficial. Por isso, dificilmente estarei fora do campo de observação. Muitas coisas sempre acontecem comigo. E, quando com outras pessoas, nunca deixo de colocar-me no lugar delas.
Quarta-feira, 07 de julho Saí com minha turma de amigos pra conhecer um Barzinho a qual fora recentemente inaugurado e ainda não tínhamos ido. Antes disso, uma happy hour de “esquenta” na orla da frente a cidade. No caminho para o carro vi algo que realmente me fez sorrir de forma tão sincera que cheguei a negligenciar boa parte da minha vida a qual eu considerei frutos de verdadeira alegria.
Numa mesa encontrava-se alguns jovens reunidos. Não importava, contudo, os jovens, mas a pequena visão de um menino vendendo chocolates caseiros e, que não pude deixar de observar, com deficiência física no braço esquerdo.
Eu o vi.Ele me viu. Eu sorri e tive o sorriso retribuído com simplicidade. Segui adiante ainda com o sorriso nos lábios e com uma pequena observação no pensamento: Não importam as circunstâncias, os limites ou obstáculos, sempre tem alguém provando que pode ganhar seu dinheirinho honestamente. Sem mendigar, sem passar por necessidades. Por isso sorri. Vendo coisas assim, é que vou aprendendo com a vida. Uma prova de que podemos sempre dá a volta por cima.
Foi encantador, maravilhoso olhar praquele menino. Mais encantador ainda foi ter seu sorriso retribuído.

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