Existem algumas razões que me inspiram a escrever: amor, solidão e outra vez amor. Mesmo os desabafos mais ferinos e eufóricos ao serem expurgados de dentro de mim têm uma dose de amor. Nunca menti sobre isso. Não falo apenas do amor Eros, mas também do amor Ágape. Um e outro pra mim é a mesma coisa. O Amor não compõe linhas paralelas, mas um ponto de partida – segundo minha concepção.
Não, não se engane eu não tenho PhD em amor. Todas as minhas coitas de amor foram de alguma forma, transpassadas numa folha de papel. Onde definições como amor próprio e alma gêmea entraram em colapso sem que eu pudesse encontrar uma conclusão absoluta.
Insegura, apesar de sentir a força que opera e movimenta todos os deliríos nesse caos de amor e dor de cotovelo, a única estrada que prossegui foi a da lucidez. Toda loucura que fui capaz de cometer em nenhum momento comprometeu minha sanidade mental, pelo contrário, desobstruiu a passagem para o mundo real. Sim. Sofri muito. Mas pequei muito também. Mereci todo sofrimento. Precisava disso. Precisava amadurecer.
Foi nessa percepção nova que tive uma revelação: as minúcias dos amores que tive me fizeram criar coragem para mergulhar num velho e conhecido mar de primícias infantis e, quando emergia, eu voltava um pouquinho mais forte, madura e decidida.
By Pollyanne Medeiros
Adendo: img internet
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