Aí... Diante da tela do computador, respiro fundo, respiro de novo e de novo... Prendo a respiração e putitanga!!!! O sentimento é forte, muito forte. Tá. Falo sobre isso depois.
Na última segunda-feira, véspera de feriado, ao contrário de muitos, eu não tive folga, trabalhei e trabalhei muito e, sem reclamar. *olharmuitosério* Passei o dia pensando no mantra: “hoje-vou-ficar-em-casa-ler-um-livro-e-descansar”, “hoje-vou-ficar-em-casa-ler-um-livro-e-descansar”, “hoje-vou-ficar-em-casa-ler-um-livro-e-descansar”... Quem não me conhece até acredita. Eu mesma perdi a capacidade de confiar em minhas resoluções de abandonar a boemia. Culpa dessa minha vida de solteira intermináaaaaaaaavel! Pois é, recebi uma ligação de Raquel, minha parceirona amigona de cervejonas nas sextonas, segue o diálogo:
Raquel: Mana?
Polly: oi?
Raquel: O que tu vais fazer hoje?
Polly: hum... sei lá, ficar em casa, dormir.
Raquel: Vem pra cá pra casa e dorme aqui
Polly: ok.
Raquel: Vem me ajudar numa faxina.
“Tóin” oÔ
Polly: hahahaha. ?????
Raquel: Tu vem?
Polly: Vou sim.
Raquel e Polly: tchau!
O diálogo parece de pouca importância, mas não é. Coisas de minha amiga Raquel... Ajudá-la a fazer faxina em véspera de feriado? Ok. Porque não? Fizemos isso outras vezes movidas pela nada menosprezada cerveja gelada. Mas, chegando lá não foi o que fizemos. Nem faxina e nem cerveja gelada. Raquel foi bordar e eu me aborreci com a tentativa frustada de jogar The Sims 3. Desisti do jogo e fui ouvir sertanejo. Proooooooooooontoooo! Uma tempestade de sentimentos, fantasias e um silencioso diálogo com a ilusão me mantiveram demasiadamente ocupada. Depois, senti-me tão exausta de pensar que acabei cochilando. E, esperei sonhar com ele. De verdade... *suspiro*
Acordei e senti uma “mágica” disposição – oh besteira! – pra tomar uma cerveja. Receio que levo muito a sério o slogan “bebo pra esquecer”. Jubeira assídua, partiiiiiiiiiiiiiiii. Sem Raquel. Não quis. “Vai só tu amiga.”, disse “Como tu éééés!”, respondi. Bem, acabei indo sozinha mesmo pro Bar do Juba e, fiquei lá batendo papo e recebendo parabéns pela minha convocação. Ok. No dia seguinte, acordei depois do meio-dia, ajudei Raquel na faxina, almocei, li um gibi, cochilei, li outro gibi, cochilei de novo, caraaaacaaa adoro esses gibis do Ronaldinho hahaha, cochilei de novo... Arre. “Que sonoo! Vou dormir. Podre.” O fato, é que eu precisava me distrair do diálogo com a ilusão. Porque amar não dói, mas esses diálogos geralmente terminam com uma enlouquecida vontade de chorar um choro QUE NUNCA SAI!!!!!!!!!! Merda! :@
O jeito é arrumar o que fazer. FAXINA! Raquel tem sorte de ter uma amiga como eu. (risos) A cozinha da casa dela ficou um espetáculo de limpeza. Mania tosca que tenho de ‘palavrear’ meus sentimentos e minha rotina simultâneamente. oO *humhum*
Olha aí... Dia dos finados, fui com Raquel à missa e adoração. Não resisto me ajoelhar diante do santissímo. Tão maravilhoso, tão bom. Rezei pelas almas, adorei, agradeci, mas infelizmente não pude comungar, pois minha confissão não está em dia. Preciso agendar isso.
Uma música que não sai da minha cabeça: “No puedo más mi corazón, ta doendo aqui na solidão
No puedo más vivir sin ti, volta logo pra São Paulo, Ou eu vou pra Madrid...”
Meu amor, sei que não depende de mim, mas o que dói não é te amar do jeito que eu te amo... O que dói mesmo é a certeza de que a esperança não é um presente que eu possa ter. Eu amo muito você. Porque nunca te disse isso? Sou uma idiota!
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