Desperdícios são regalias que não me provém.
Não há tempo para suturas e nem para reveses.
No entanto..
Não faz muito tempo, ainda me lembro das brincadeiras de rua, jogos de volei e basquete (nunca soube jogar muito bem). Das brincadeiras de pogo-bool, de vai-e-vem do Gugu, da primeira bicicleta (foi uma Caloi, Cecizinha), das bonecas, das panelinhas de casinha, dos bolinhos de areia, do balé, do garotinho chamado Ítalo na primeira série por quem desenhava coraçõezinhos nas folhas do caderno... Tempos da Escola Carequinha.
E quando fui pro Dom Amando? Nossa! Tudo muito novo! As meninas andavam maquiadas, eu mal sabia passar um batom, mas não demorou muito pra eu começar a usá-lo em favor da vaidade. Veio o primeiro beijo... O primeiro namorado! O coração foi partido milhares de vezes. As graças do primeiro amor foi mágico! “Inesquecível”... Ah, era essa a música da Laura Pausini (risos). Bon Jovi também me fez chorar com “Always”. E a primeira festa? Babilônia tem seu espaço, uma época cheia de segredos.
Terminei o ensino médio. O primeiro vestibular. O primeiro emprego. Seguidamente, Barcarena começou a fazer parte da minha vida. Quedas públicas de bicicleta (Meeeeree, lembras disso?). Das festas no Magno’s. Das amigas cantoras e que eu morria de inveja porque queria cantar também uhasuasasuasuasuas.
Depois, vieram outros desejos, sonhos. Faltava muita coisa pra eu aprender com a vida. Até porque “a gente não pode ter tudo o que a gente quer”, mas tenho tudo o que preciso. “Somos como pássaros e sempre podemos voar para outro ninho. Sempre podemos recomeçar. Sempre podemos reconstruir. Nada do que perdi aconteceu para que eu não tivesse o melhor.”
Eu tenho pouco tempo, mas é o tempo que eu preciso pra viver. E o futuro? É um buraco negro que só vou descobrir quando eu pular dentro dele.
Fonte da Imagem: internet
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