Tanto tempo, outra vez, sem escrever por aqui. Não é como se eu não estivesse sem inspiração, ocupada ou algo assim... Sei lá, não houve motivação isolada. Se bem que, meu propósito aqui não é escrever qualquer besteira.
Tenho andado numa situação que exige muita paciência. Agradeço isso a Deus. Estou à prova o tempo todo. E, sim, não é nada fácil. Chegam momentos em que eu surto e fico que nem andarilha em ruas baldias. Falando nisso, a palavra baldia lembrou-me de algo muito importante e que influenciou algumas de minhas decisões há um ano. “Não sou como um terreno baldio sem dono que quem quiser pode usurpá-lo e, usufruindo-o, cansando-se dele, repudiá-lo”. Faz sentido. Muito sentido. A decisão até agora permanece firme. É aí que a paciência toma todo seu espaço. Acho que, a Bíblia nas cartas de Paulo, diz alguma coisa sobre praticar as virtudes, uma delas, a paciência. Não sei se escolhi a melhor das virtudes, mas tenho certeza de que uma influencia a outra. Numa tarde de sábado com amigas, uma delas, disse: “Não pede paciência pra Deus porque ELE sobrecarrerá os fardos. Tem de pedir a ELE sabedoria.” Instantâneamente meditei sobre isso. É claro que, esperava pelas provações. Estou cercada por elas, todo santo dia. Só nunca tinha pensado na palavra fardo. Nisso não.
Acontecem tantas coisas. Às vezes, vem o desespero, sabe? Mas, sempre lembro o nome de Deus. Algo que pedi a ELE. Nunca esquecer o nome Dele. ELE cumpre sua promessa. Até mesmo quando cedo às provações. Outro dia, fiquei tão desnorteada que discuti com Ele no meu coração: “Não quero nada contra a Sua vontade, mas se tem algo de que não vou desistir é ‘disso’”! Não sei se fui insolente. Eu só não vou desistir de algo que quero e acredito tanto. Uma vez que confio no Senhor, também confiarei que serei atendida. Todo dia eu peço. A minha paciência não tem limites pra isso. Nem me recuso a carregar qualquer fardo pra alcançar essa benção.
Obrigada Pai!
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